A Agência Nacional de Vigilância Sanitária deu autorização para o início de ensaios clínicos com um remédio que tem como base células específicas, geneticamente modificadas. Vão participar dos testes pacientes com dois tipos de câncer: leucemia linfoide aguda B e linfoma não Hodgkin B, tanto que enfrentam o ressurgimento da doença quanto pessoas que não obtiveram resposta ao tratamento padrão.
O estudo vai ser conduzido pela Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto e pelo Instituto Butantan. Nesta etapa os pesquisadores irão avaliar a segurança e eficácia do medicamento. O projeto é considerado inovador e fruto de uma parceria entre a Anvisa e especialistas para incentivar a criação de terapias avançadas no Sistema Único de Saúde.
Segundo a agência, o tratamento tem como base a reprogramação das próprias células dos pacientes para que elas ataquem e destruam o câncer. O método já é utilizado nos Estados Unidos para combater linfomas e leucemias avançadas.