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Aulas presenciais voltam a ser obrigatórias para 100% dos alunos em SP a partir de segunda-feira | 102FM Todo Mundo Ouve

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Aulas presenciais voltam a ser obrigatórias para 100% dos alunos em SP a partir de segunda-feira | 102FM Todo Mundo Ouve

Atualmente, presença é facultativa. Segundo gestão estadual, na próxima semana, só poderão ficar em casa os estudantes que apresentarem justificativa médica. Sindicado dos professores diz ser contra e afirma que escolas não têm condições de cumprir protocolos.

As aulas presenciais voltam a ser obrigatórias para 100% dos alunos no estado de São Paulo a partir da próxima segunda-feira (18) na rede estadual. A exigência também vale para as escolas privadas, mas elas terão prazos definidos pelo Conselho de Educação para se adaptarem.”Começamos com a obrigatoriedade dos estudantes já na segunda-feira. O Conselho vai de liberar sobre o prazo para as escolas privadas. Vai ter um prazo em que a escola privada poderá se adaptar à regra. Para as redes municipais, deverá ser observada a regra de cada conselho”, disse o secretário estadual da Educação Rossieli Soares, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (13).De acordo com o secretário, os estudantes só poderão deixar de frequentar as escolas mediante apresentação de justificativa médica, ou aqueles que fazem parte do grupo de exceções definidos:Gestantes e puérperasComorbidades com idade a partir de 12 anos que não tenham completado ciclo vacinal contra a CovidMenores de 12 anos que pertencem a grupos de risco para a Covid e ou condição de saúde de maior fragilidadeEmbora tenha determinado a obrigatoriedade para todas as escolas já na próxima semana, a medida só poderá ser cumprida em algumas unidades a partir do próximo mês, quando o distanciamento entre as carteiras não será mais exigido. Isso porque muitas instituições não têm estrutura física para atender a 100% dos estudantes mantendo o distanciamento entre eles.Na rede pública, são cerca de 3,5milhões de alunos distribuídos em mais de 5,4 mil escolas em todo o estado.Segundo a secretaria, o distanciamento entre as carteiras será incialmente mantido, mas deixará de ser exigido a partir do dia 3 de novembro.Em agosto, a gestão estadual já tinha reduzido o distanciamento de 1,5 metro para 1 metro.O uso de máscara por parte de estudantes e funcionários permanece obrigatório para todos, assim como a utilização de álcool em gel nas escolas e equipamentos de proteção individual por parte de professores e demais funcionários.No início de agosto, o governo estadual liberou o retorno às aulas presenciais com 100% ocupação respeitando os protocolos sanitários, o que em algumas unidades exigiu revezamento de grupos.Apesar da autorização, o envio doestudante para a sala de aula era facultativo aos pais. Na ocasião, as prefeituras também tinham autonomia para definir as datas e regras de abertura. Sindicato é contrárioO Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) considerou a medida desnecessária, descabida e perigosa.Na avalição da Apeopesp, as escolas não têm condições de cumprir os protocolos de segurança contra a Covid.O sindicato ainda alega que em diversas instituições não há funcionários de limpeza para garantir a higienização das unidades. Vacinação no estado de SPNesta segunda-feira (11), o estado de SP atingiu mais de 80% da população adulta com esquema vacinal completo.Segundo dados do Vacinômetro atualizados até as 7h17 desta quarta (13), foram aplicadas 66,7 milhões de doses no estado, o que representa:99,37% da população adulta comum a dose80,27% da população adulta com esquema vacinal completo82,78% da população total com uma dose61,55% da população total com esquema vacinal completoHistóricoEm setembro do ano passado, o estado retomou as aulas presenciais durante a pandemia, mas manteve um percentual limitador de 35% dos alunos matriculados por dia.Durante a fase emergencial, em março deste ano, as instituições ficaram abertas apenas para acolhimento de crianças em situação de maior vulnerabilidade e oferta de merenda.Em abril, as escolas foram liberadas para voltar a receber alunos, desde que mantendo a capacidade máxima de 35%.Fonte: G1

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