Dezoito marcas de creatina foram reprovadas pela Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri). Ao todo, a Abenutri avaliou 88 produtos vendidos no Brasil e encontrou que alguns não atingiam o nível de pureza necessário. O presidente da Abenutri, Marcelo Bella, afirma que a creatina ideal deve ter 99% de pureza. A Anvisa permite uma variação de até 20% para mais ou para menos do que consta no rótulo.
A Abenutri planeja acionar o Ministério Público Federal para punir as marcas que comercializam creatina adulterada. Entre as marcas reprovadas estão Age, Generic Labs e Intlab, que apresentaram 100% de impureza, além de Melis Nutrition e Wise Health, que tinham entre 21% e 99% de impureza.
A creatina é produzida no corpo a partir de compostos semelhantes aos aminoácidos, que são blocos formadores das proteínas. Ela serve como um combustível para os músculos esqueléticos e é usada para promover o crescimento muscular.