Previsão nada otimista para o bolso do consumidor, conta de luz deve subir 21 POR CENTO no ano que vem por causa do rombo provocado pela crise hídrica. A estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é que o reajuste possa minimizar as perdas do setor energético com as medidas adotadas para garantir o abastecimento. Dados internos, obtidos pelo Estadão, apontam para a correção da ordem de 21 VÍRGULA ZERO QUATRO POR CENTO na média nacional. A agência reguladora prevê um rombo de TREZE BILHÕES DE REAIS até abril, já descontada a arrecadação da bandeira tarifária do patamar de escassez hídrica no período. Do outro lado, o governo tenta reduzir o impacto ao consumidor com a aceleração da privatização da Eletrobras. O Ministério de Minas e Energia também quer convencer os bancos privados a financiar o aumento dos custos de geração de energia. A escassez hídrica preocupa por ser fator determinante que pressiona a inflação. Até o fim do primeiro semestre de 2022, o setor necessita de 15 BILHÕES para cobrir os custos extraordinários. O período de seca obriga o governo a importar energia da Argentina e do Uruguai, mais caras do que a produção nacional, e acionar termelétricas, com custo de produção acima de DOIS MIL REAIS a cada megawatt/hora. Nas hidrelétricas, o custo de produção é de 150 REAIS por megawatt/hora. Vale lembrar que somente neste ano, o consumidor residencial arca com um reajuste acumulado de SETE POR CENTO, enquanto no ano passado, a conta de luz subiu, em média, TRÊS VIRGULA 25 POR CENTO.
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