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Dez anos depois da repercussão do caso, veja como está o famoso Sítio de Atibaia

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Dez anos depois da repercussão do caso, veja como está o famoso Sítio de Atibaia

No ano de 2015, um imóvel de 35 mil metros quadrados na cidade de Atibaia chamou a atenção de todo o país por conta da Operação Lava-Jato que investigou empreiteiras com contratos públicos que realizaram reformas no local ligado ao Presidente Lula, que nega haver irregularidades e teve sua condenação anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano de 2021.

A reportagem da Agência O GLOBO visitou o local para conversar com personagens envolvidos no caso da propriedade que tem cinco cômodos, um anexo com quatro suítes, piscina e uma grande área verde. A reportagem destaca que dois pedalinhos, que tinham o nome dos netos do presidente ainda estão em um lago de águas turvas no local.

Um caseiro que recebia Lula e sua família no sítio, continua cuidando da propriedade. Ele afirmou à Justiça que a ex-primeira-dama, Marisa Letícia, esposa de Lula na época e falecida em 2017, acompanhou parte da reforma e afirmou que o local não pertencia a Lula. A propriedade está em nome de dois empresários que eram sócios de um dos filhos do presidente e ainda tinha objetos pessoais dele. Devido a repercussão do caso, o caseiro chegou a se candidatar a vereador pelo PT em Atibaia no ano de 2024, porém não foi eleito. Ele chegou a receber 28 mil reais do partido para a campanha e apareceu em eventos ao lado de Lula. Uma mulher que vendia materiais para construção utilizados na reforma do local ainda mora em Atibaia, porém o comércio está abandonado.

Um dos empresários vendeu sua parte do imóvel em 2022 por mais de 2 milhões de reais. A outra parte, que pertence ao outro empresário, está bloqueada na Justiça em uma ação da Operação Lava-Jato. O advogado dele afirma em entrevista a Agência O Globo, que as acusações não se mostraram verdadeiras, uma prova disso seria que o empresário nem que quer foi denunciado na ação penal do sítio.

Segundo a reportagem, o processo relacionado ao sítio em Atibaia está há oito meses parado na Justiça. O processo foi anulado pelo STF que considerou que houve parcialidade do então juiz Sérgio Moro. Em 2021 a juíza Pollyanna Kelly Maciel Medeiros Martins Alves rejeitou a denúncia por considerar haver prescrição no caso do presidente Lula pois à época da investigação dos fatos ele já tinha mais de 70 anos.

Já o Ministério Público Federal recorreu à segunda instância, onde o caso ainda permanece sem decisão sobre o mérito. Em 2023 o desembargador responsável pelo processo se declarou impedido pois já havia proferido uma decisão sobre o tema em primeiro grau. Desde julho do ano passado, quando o processo foi redistribuído e segue aguardando uma nova decisão.

Fonte: Dimitrius Dantas e Samuel Lima – Agência O GLOBO

Publicado por

Rádio 102

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