O governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), disse hoje, em reunião com prefeitos, que o estado vive uma segunda onda de covid-19 e o ano de 2021 será mais difícil do que o esperado em outubro de 2020, quando a pandemia dava sinais de arrefecimento.Sem ser específico em possíveis medidas em seu discurso inicial, Doria disse que a situação exige cuidado e coragem dos administradores para que a segunda onda seja controlada.”Tenho que fazer um alerta e um apelo. Alerta é a circunstância de segunda onda da covid-19, que chegou ao Brasil e mundo. Não tínhamos essa expectativa até outubro, mas São Paulo, Brasil e 215 países lamentavelmente estão vivendo a segunda onda deste vírus. Isso exige cuidado, zelo, disciplina, perseverança e coragem para fazer o que precisa ser feito para defender vidas. O fácil é não fazer. O fácil é deixar de agir. O difícil, na pandemia, é ter atitude, fazer, defender e proteger vidas”, disse. Ao comentar sobre o aumento no número de mortes diárias no Brasil, Doria disse que é preciso que os prefeitos do estado tenham como prioridade a compreensão da situação.”700 pessoas perdem a morte por covid todo dia (no Brasil). São 4 aviões lotados todos os dias. Isso não é banal. É triste, trágico. Em São Paulo perdemos 100 vidas em um único dia. Isso não deve passar pela nossa visão, pela nossa leitura, imaginando que faz parte do cotidiano”, disse. “É preciso que compaixão de prefeitos e membros do governo seja colocado como prioridade. Essa prioridade eu peço que exercitem nos seus mandatos. Teremos ano difícil, muito mais difícil do que imaginávamos até outubro passado. Mas vai passar, se tivermos capacidade de agir com princípio de defesa a vida”, completou.
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