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Duas mulheres são resgatadas após caírem em poço de 20 metros de profundidade em Atibaia: ‘Nascemos de novo’

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Duas mulheres são resgatadas após caírem em poço de 20 metros de profundidade em Atibaia: ‘Nascemos de novo’

Duas mulheres foram resgatadas neste domingo (28), após caírem dentro de um poço no quintal de casa, no bairro Jardim Paulista, em Atibaia, no interior de São Paulo.

A sogra Maria Aparecida Marques, de 54 anos, e a nora Caroline Moraes Tessaro, de 24, contam que estavam mexendo nas plantas do quintal de casa, quando acabaram se distraindo e caíram num poço de aproximadamente 20 metros de comprimento e 1,60 de largura.

Por sorte elas não caíram no fundo do poço, conseguiram se apoiar em uma tampa interior e ficaram penduradas a mais de 5 metros de profundidade. Como o local é estreito, Caroline estava em cima da tampa e a sogra presa no seu quadril. “Ninguém podia se mexer com medo dela deslizar”, conta.

O namorado de Maria, Wallace, acompanhava as duas no quintal e logo chamou os bombeiros quando o acidente aconteceu.

Até os bombeiros chegarem, moradores tentaram ajudar a resgatar as mulheres, colocando uma escada e amarrando cordas nelas para dar uma segurança maior. Após vinte minutos de espera, os bombeiros chegaram.

No local, os bombeiros montaram uma estrutura para resgatar as vítimas, que fosse segura, tanto para elas quanto para os militares e demoraram cerca de 1h30 para resgatar as duas, com o auxílio de cordas.

Durante a operação, Maria foi resgatada primeiro, já que ela estava em cima da nora. Ela foi retirada em segurança, atendida pelos paramédicos do Águia e do SAMU e encaminhada ao hospital com apenas arranhões.

Já o resgate de Caroline foi mais complicado, pois ela estava inclinada e fazendo pressão para não escorregar. Depois de colocar o colete de segurança, ela foi abraçada e retirada do poço. Fo atendida pelos socorristas apresentando dor e arranhões e encaminhada ao Hospital Novo Atibaia, que constatou que não houve fratura.

“Foi muito angustiante, foi aterrorizante. Fiquei com muito medo porque a gente não tinha certeza se a gente ia estar viva ou não. A todo momento ficamos muito tensas, porque se não fosse a nossa força, a nossa pressão, como a gente estava uma em cima da outra, a qualquer momento a gente podia deslizar. Então, a palavra seria medo, preocupação, se ia estar viva. Foi uma hora e meia de pura tensão, puro medo e pura preocupação”, conta a nora.

Fonte: G1

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Vinicius Gustavo 102 FM

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