Guardas Civis Municipais seguiam em patrulhamento de rotina pela Av. Minas Gerais, no bairro do Matadouro, em Bragança Paulista, quando foram parados por uma pessoa, relatando que um homem estava batendo na mulher dentro de uma casa. Os guardas foram até a residência, onde se depararam com várias pessoas gritando, encontrando o agressor bastante alterado. Ele resistiu à ação dos guardas, ofendendo-os com palavras injuriosas e ameaças. Foi apurado que o homem de 33 anos havia agredido sua companheira, não sendo a primeira vez que isso ocorrida. O filho da vítima, de 13 anos, fruto de outra relação, teria ido em defesa da mãe e também foi agredido fisicamente pelo homem.
Naquela manhã, pastores e amigos da vítima a buscaram em sua casa e a levaram para a igreja, pois notaram que ela estava se desentendendo com o indivíduo. Minutos depois ele chegou no local, muito alterado, tirou o capacete e atingiu a vítima com um golpe muito forte no braço. Ele se preparava para desferir um segundo golpe na vítima, mas o pastor entrou na frente e segurou o capacete. O indivíduo ainda tentou ir para cima do pastor, mas acabou desistindo e foi embora. Eles levaram a vítima até a casa de sua mãe, mas depois ela quis ir para a sua casa, pois o indivíduo estava jogando suas roupas na rua. Entraram na casa e novos episódios de agressão aconteceram, sendo acionada a Guarda Civil Municipal.
A mãe da vítima relatou que é longo o histórico de violência doméstica entre as partes, da violência psicológica, verbal e física que a vítima sofre e que ela sempre acoberta o companheiro. A vítima confirmou que o indivíduo é usuário de álcool e drogas e nessas condições fica agressivo e alterado, a ofende e agride. Mas negou todos os demais fatos narrados por todas as testemunhas. Ele foi conduzido à Delegacia de Defesa da Mulher, autuado em flagrante por lesão corporal dolosa e injúria – violência doméstica – e também por resistência e apresentado em audiência de custódia.
