Instituto Adolfo Lutz confirma três mortes por febre maculosa em junho no Estado de São Paulo.
As vítimas participaram de uma feijoada no final de maio na Fazenda Margarida, em Joaquim Egídio, distrito da cidade de Campinas.
Uma adolescente que também esteve no local foi internada com sintomas da doença e faleceu.
Os responsáveis pela fazenda foram alertados pela Saúde Municipal e notificados sobre a importância de informar as pessoas para que adotem comportamentos seguros.
O distrito de Joaquim Egídio é mapeado como área de risco para febre maculosa e passará por inspeção do Departamento de Vigilância em Saúde.
A doença é causada por uma bactéria que é transmitida pela picada de uma espécie de carrapato.
O período de incubação é de dois a 14 dias e a transmissão não ocorre de uma pessoa para outra.
O paciente pode ter febre, dor de cabeça, manchas no corpo, náuseas e vômitos, diarreia, entre outros sintomas.
A doença precisa ser tratada com antibióticos nos primeiros dias da infecção, mas pode ser confundida com outras enfermidades.
Desde o inicio do ano foram registrados 49 casos de febre maculosa no Brasil, sendo 12 em São Paulo, dos quais seis evoluíram para óbito.