Três vitórias, dois empates e cinco derrotas. Essa é a campanha do Red Bull Bragantino no Campeonato Paulista. Uma campanha irregular, que chegou a deixar o time próximo da zona de rebaixamento. Para o meio-campista Matheus Fernandes, a equipe está em processo de amadurecimento e essa oscilação ocorre por alguns fatores.
– Estamos criando essa casca durante o campeonato. Acredito que a gente tem oscilado bastante. Mas é melhor oscilar no início e ter tempo para correr atrás do que, por exemplo, chegar no meio do Brasileiro, que sabemos que é super difícil e quando você entra na zona é perigoso, para sair é uma luta. Então, acho que ainda está dentro do padrão. Não foge do padrão. Ainda temos chance de classificação. Acho que é mais amadurecimento da equipe, no geral, dentro das competições. Saber disputar. Por exemplo, agora entramos em uma competição de mata-mata, que é a Copa do Brasil. Podemos esperar um jogo muito difícil. Acho que falta a gente amadurecer mais durante os campeonatos, durante as partidas, mas acho que o time vai criar uma casca e vai conseguir regularidade – afirmou o jogador.
Nos dois últimos jogos em casa, o Bragantino teve duas vitórias (sobre São Paulo e Noroeste). Nesta quinta-feira, 20, o time faz mais um jogo no Nabi Abi Chedid. Encara o Mirassol, às 18h30, pela penúltima rodada da fase de classificação. Matheus Fernandes destaca o bom momento vivido em casa e o crescimento do time.
– Tem tudo para o time crescer. Acho que esse é o momento. Penso que não adianta nada começar bombando no campeonato e, durante o campeonato, começar a cair. Prefiro às vezes ir aos trancos e barrancos e ir encorpando para, quando chegar no meio, no momento de decisão, o time estar pronto. Acho que este é o momento. O time está pronto para encarar esses dois jogos como finais, ganhar e, se Deus quiser, classificar e brigar por coisas maiores no Paulista – destacou.
Após perder os primeiros jogos do Paulista por estar no Departamento Médico, Matheus Fernandes vem ganhando espaço no time titular nos últimos jogos. O atleta tem atuado como segundo volante, enquanto Gabriel, contratado nesta temporada, vem ocupando a posição de primeiro volante.
– Desde quando cheguei aqui, sempre joguei de 8 (segundo volante). Nunca joguei de 5 (primeiro volante). Com a chegada do Caixinha, ele perguntou. Falei que eu preferia jogar de 5, mas nunca tinha jogada de 5. Daí foi quando comecei a jogar de 5 aqui, me adaptei muito bem. É uma função que gosto de fazer, entendo bem. Só joguei de 5 na base, mas eu entendo. E surgiu a oportunidade de jogar de 8 aqui. O Seabra perguntou, falei que jogava e estou aqui para ajudar a equipe. Se precisar, eu faço a função normal. É diferente? É. O 5 joga de frente, constrói o jogo. O 8 está mais perto do gol, mas recebe muita bola de costas. É o que me dificulta mais. Mas jogo é jogo. Cada jogo tem uma história. A minha preferência é jogar de 5, mas não é que não gosto de 8. Eu gosto de jogar de 8, mas prefiro 5. A maioria dos gols que fiz aqui foi de 8. Então, vamô embora (risos) – disse.
Com a vitória sobre o Noroeste, no último fim de semana, o Bragantino se afastou da zona de rebaixamento e segue firme na briga pela classificação às quartas de final. O time está na terceira colocação do Grupo B, com 11 pontos. O Santos, líder da chave, tem um ponto a mais. Guarani e Portuguesa, que estão na segunda e quarta colocação, respectivamente, também somam 11 pontos.
Texto do ge