O deputado Edmir Chedid (DEM), membro efetivo da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alesp), voltou a defender nesta segunda-feira (13) a importância da ampliação das ações do governo estadual para alertar a comunidade sobre os riscos de aumento da proliferação do mosquito Aedes aegypti, que é o transmissor de doenças como chikungunya, dengue e febre amarela.De acordo com o parlamentar, é preciso que o governo estadual mantenha e, consequentemente, amplie toda a mobilização pelo combate ao mosquito transmissor das doenças. “Temos que intensificar, de forma permanente, todos os cuidados para evitar o aumento da presença do mosquito nos municípios. Assim como o Estado, as prefeituras devem estar atentas aos perigos”, disse.Atualmente não existe nenhuma medida de controle específica para o ser humano, já que não há nenhuma vacina ou droga antiviral. Por esse motivo, segundo Edmir Chedid, o único jeito de prevenir as doenças é realizando o combate ao mosquito Aedes aegypti. “É fundamental que todos mantenham seus domicílios limpos e atentem ao acúmulo de água em locais abertos”, declarou.Além de defender a ampliação de ações do governo estadual, o parlamentar também falou sobre o trabalho das prefeituras. As operações de limpeza, realizadas pelas administrações municipais com a finalidade de recolher os objetos em desuso depositados de forma irregular em quintais e terrenos baldios, estão entre as opções do poder público para evitar a proliferação do mosquito. Operações de LimpezaEdmir Chedid afirmou que tem alertado aos prefeitos do Circuito das Águas e da Região Bragantina a importância da realização de operações específicas para se eliminar os criadouros do Aedes aegypti. Em Bragança Paulista, por exemplo, a administração Jesus Chedid e Amauri Sodré tem intensificado as operações, conforme as recomendações da Secretaria de Estado da Saúde.“Na prática, todos nós temos responsabilidade com a saúde pública. Por isso, é preciso que haja mais consciência e comprometimento para que os criadouros do mosquito sejam devidamente eliminados e a doença erradicada em nossos municípios. Se todos fizerem sua parte, em breve teremos menos casos dessas doenças registrados no Estado de São Paulo”, afirmou o parlamentar. Situação EpidemiológicaAté o início de abril, foram notificados 525.381 casos prováveis (taxa de incidência de 250 casos/100 mil habitantes) de dengue no país. Nesse período, a Região Centro-Oeste apresentou a maior incidência com 606,7 casos/100 mil hab., seguida das regiões Sul (589,9 casos/100 mil hab.), Sudeste (226,9 casos/100 mil hab.), Norte (76,6 casos/100 mil hab.) e Nordeste (61,4 casos/100 mil hab.).Sobre os dados de chikungunya, foram notificados 15.051 casos prováveis (taxa de incidência de 7,2 casos por 100 mil habitantes) no país. As regiões Nordeste e Sudeste apresentam as maiores taxas de incidência, 10,2 casos/100 mil hab. e 8,3 casos/100 mil hab., respectivamente. A Bahia concentra 25,2 % dos casos prováveis de chikungunya do país, o Espírito Santo concentra 21,8% dos casos.
00:00