Com muitos detalhes ainda a ser desvendados, variante Ômicron da covid-19 segue em ritmo acelerado em vários países. Os cientistas ainda não podem afirmar quais as características da mutação, que se mostra mais contagiosa do que a própria Delta, a que mais se espalha até agora. O que já se sabe é que a Ômicron tem sintomas diferentes dos provocados pelo novo coronavírus desde o surgimento e evolução da pandemia. Ela provoca inflamação na garganta, músculos doloridos, principalmente na região lombar, nariz entupido, problemas estomacais e fezes moles. A dor muscular é um dos principais diferenciais das outras variantes, diz o imunologista e geneticista canadense John Bell, professor da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Problemas intestinais também são pouco comuns. Médicos da África do Sul também notaram garganta inflamada, tosse seca, cansaço extremo e suores noturnos em pacientes pesquisados. Os profissionais relatam que os sintomas até agora considerados comuns nas outras variantes: perda do paladar e do olfato, não se manifestam em contaminações pela Ômicron. O professor Bell destacou, em entrevista à BBC, que apesar da alta transmissibilidade, a cepa não demonstrou maior gravidade ou alto índice de internações.
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