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Mais de 320 mil pessoas foram vacinadas contra a Covid-19 no estado de SP

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Mais de 320 mil pessoas foram vacinadas contra a Covid-19 no estado de SP

Governo diz que números de imunizados é maior, pois municípios pequenos não repassam os dados de vacinação em tempo real para a Secretaria da Saúde.

Mais de 320 mil pessoas tinham sido imunizadas contra a Covid-19 no estado de São Paulo na manhã desta sexta-feira (29). O governo estadual diz que o Vacinômetro, ferramenta que contabiliza o número de vacinados no estado, está desatualizado e o número de pessoas vacinadas é maior, já que municípios muito pequenos enfrentam problemas de acesso ao sistema em tempo real para repassar aos dados à Secretaria Estadual da Saúde.Às 10h20, o Vacinômetro contabilizava 322.653 imunizados em todo o estado de São Paulo.O estado conta com 501.960 doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, recebidas no fim da manhã deste domingo (24). Além disso, o estado de São Paulo já recebeu cerca de 1,5 milhão de doses da CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, que foram distribuídas pelo governo estadual por todos os munícipios.CoronaVacO governo de São Paulo pediu autorização para usar todo o estoque de CoronaVac disponível no país para aplicar a primeira dose da vacina, sem reservar metade do lote para a segunda dose. O pedido foi feito por meio de ofício enviado ao Ministério da Saúde, que recomendou a manutenção dos 28 dias de intervalo para aplicação da segunda dose.Com isso, o intervalo entre as doses, que é de até 28 dias, seria estendido por até 15 dias adicionais, segundo o governo estadual. A orientação do governo federal atualmente é a de que seja distribuída aos municípios só a metade do lote disponível, para garantir estoque para a segunda aplicação.Após a solicitação do governo paulista, o Ministério da Saúde voltou a pedir que os estados sigam a orientação de vacinar o primeiro grupo prioritário com as duas doses. A pasta defende que não há evidência científica de que a ampliação do intervalo entre a aplicação irá oferecer a proteção necessária para a população.Especialistas ouvidos pelo G1 e pela TV Globo, além de integrantes do centro de contingência do governo estadual de São Paulo, elencaram prós e contras dessa possível mudança de estratégia.Por um lado, médicos destacam que os estudos não mostram qual é a taxa de proteção oferecida pela primeira dose da vacina. Por outro, defendem que o tipo de formulação da CoronaVac, que é uma vacina de vírus inativado, favorece o espaçamento da segunda dose.

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