Após dois anos de uso de máscaras de proteção facial para evitar a contaminação pelo coronavírus, o acessório pode voltar a fazer parte da rotina dos brasileiros, desta vez, como forma de adiar a chegada da varíola de macacos ao país. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nota onde reforça a necessidade de adotar medidas não farmacológicas, como distanciamento físico, uso de máscara e higienização frequente das mãos, em aeroportos e aeronaves, numa tentativa de retardar a entrada do vírus. No texto, a agência de saúde destaca que as medidas protegem não apenas contra a varíola e a covid-19, mas também contra outras doenças infectocontagiosas. Afirmou que está alerta e vigilante quanto ao cenário epidemiológico nacional e internacional, para que possa ajustar as medidas sanitárias caso seja necessário para proteção da saúde da população. O Ministério da Saúde informou, em comunicado, que não há, até o momento, notificação de casos suspeitos da doença no Brasil e que profissionais de saúde foram orientados, nos estados, sobre os riscos da patologia. A varíola de macaco é uma doença pouco conhecida, com incidência maior na África. Segundo a OMS, são 131 casos confirmados fora do continente africano e outros 106 suspeitos. O primeiro relato de caso ocorreu em 7 de maio no Reino Unido, de paciente que tinha viajado para a Nigéria.
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