Em todo o País, milhares de corredores foram às ruas para participar do evento que arrecadou mais de 8 milhões de euros e teve 265.818 participantes pelo mundo. Inscrições para 2025 estão abertas
Com recordes e emocionantes histórias, o mundo se uniu para ‘correr por aqueles que ainda não podem’. No último domingo (05), 265.818 corredores, de 192 nacionalidades distintas, participaram da 11ª edição da Wings for Life World Run, uma corrida de rua global, sem linha de chegada fixa e que reverte 100% do valor das inscrições em prol da cura da lesão na medula espinhal. O evento arrecadou €8.104.499, o maior valor da história, assim como viu marcas serem batidas. E os brasileiros deram um show.
Em todo o País, atletas profissionais, corredores amadores e iniciantes foram às ruas para correr. Bragança Paulista (SP), por exemplo, contou com as ilustres presenças do skatista Sandro Dias e do piloto de rally Lucas Moraes, além de centenas de participantes. Campeão em 2014, na primeira edição da prova, Cesar Miguel Momesso ultrapassou os 40 km e, após 10 anos, voltou a sentir o sabor da vitória na app run local. Entre as mulheres, a bióloga Roberta Casagrande fez 27,63 km e subiu ao lugar mais alto do pódio.
“Ser campeão deixa a gente sempre feliz, mas a causa é o que me motiva. Eu sou pesquisador, na área das ciências dos esportes, e me identifico muito com a causa. Em 2014, competi a convite do meu cunhado, que sofreu um acidente. A gente sabe o quanto as pessoas sofrem com lesão na medula espinhal”, afirma Cesar. “Essa foi a minha primeira oportunidade e, agora, virei todos os anos. A experiência foi incrível, pois você é incentivado a cada momento ouvindo o relato das pessoas no aplicativo. E, aliás, foi a primeira vez que atingi essa distância. É a maior da minha vida”, comenta Roberta.
No mundo, os vencedores das categorias masculina e feminina foram o japonês Tomoya Watanabe e a polonesa Dominika Stelmach, respectivamente. O primeiro fez 70,09 km e estabeleceu a melhor marca do evento, ao passo que a europeia percorreu 55,02 km. Grandes nomes do esporte, como o jogador de futebol Neymar Jr, a surfista campeã olímpica Carissa Moore, o brasileiro campeão mundial de esqui Lucas Braathen, jogadores do RB Leipzig, atletas do Red Bull Bragantino, entre outros, endossaram a causa.
Inscrições abertas para 2025!
A Wings for Life World Run estará de volta em 2025. No dia 4 de maio, a partir das 8h (horário de Brasília), os brasileiros poderão participar da 12ª edição do evento em qualquer lugar do País, pelo aplicativo oficial da prova. A linha de chegada virtual, representada pelo Catcher-Car, acelera após 30 minutos, e o último no mundo a ser ultrapassado pelo veículo é o grande vencedor. As inscrições podem ser adquiridas pelo link https://www.wingsforlifeworldrun.com/en/locations/app .
“Juntos, temos o poder de reescrever a história médica e encontrar uma cura para lesões na medula espinhal. Um enorme e sincero agradecimento a todos – Corredores do Mundo, à equipe e a todos os voluntários e parceiros – que ajudaram a criar magia nesta 11ª edição. Se você aproveitou a Wings for Life World Run tanto quanto eu, espero vê-lo na linha de partida novamente em 4 de maio de 2025”, diz Anita Gerhardter, CEO da Wings for Life.
Sobre a Wings for Life World Run:
Desde 2014, a Wings For Life World Run já passou por 195 países diferentes e reuniu 1.559.534 participantes. A prova já arrecadou mais de 51 milhões de euros. Em solo brasileiro, a corrida marcou presença em cidades como Florianópolis (SC), Brasília (DF) e Rio de Janeiro (RJ) e reuniu grandes nomes do cenário esportivo, como os big riders Carlos Burle e Pedro Scooby, o pentacampeão da Stock Car Cacá Bueno, o campeão mundial de skate Sandro Dias, o campeão olímpico Alison Cerutti. Cacá e Scooby, inclusive, ficaram responsáveis por pilotar o Catcher Car nos anos 2017 e 2018, respectivamente. Pelo mundo, o piloto Max Verstappen é um dos principais incentivadores.
