Puxados pelos legumes, preços dos alimentos registram uma nova alta, em dezembro, no atacado, de cinco por cento, na média. Os dados foram divulgados pela Central de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, a Ceagesp, que abastece praticamente todo o país. Com isso, os alimentos fecharam 2023 19% mais caros.
Só em dezembro, o preço médio dos legumes disparou 16%, principalmente pelo forte calor, que provocou perdas em várias plantações e reduziu a oferta de diversos produtos. Os valores do chuchu e da vagem macarrão, por exemplo, quase dobraram.
O setor de alimentos diversos foi outro que registrou cotações maiores no mês passado: na média, elas subiram oito por cento. Muito por conta das chuvas que prejudicaram a colheita, no Sul do país, da batata, cujo preço aumentou até 33%.
Também houve alta nas cotações das frutas, de 2,7%, e dos pescados, de 0,3%. Nesses casos, os principais avanços ficaram por conta do maracujá azedo e do polvo. O único grupo de alimentos que registrou preços mais baixos em dezembro foi o das verduras. Entre os motivos estão o aumento da oferta de alguns produtos e a demanda menor, por ser período de férias. As maiores quedas de preços ficaram por conta de: alface crespa, salsa e coentro.