Apesar de ser proibido no Brasil, o consumo de cigarros eletrônicos tem avançado no país. Os chamados vapes são encontrados principalmente em festas, baladas, bares e até em aplicativos de entregas.
O uso foi vetado pela Anvisa, após estudos demonstrarem a relação do cigarro eletrônico com danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica. Esses produtos contém mais nicotina que o cigarro comum e, quando aquecidos, podem produzir uma taxa de formaldeído também mais alta que a do tabaco.
Especialistas alertam que a substância está relacionada à casos de câncer de faringe e problemas respiratórios.
A pesquisa da Covitel, Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia, indica que o dispositivo é utilizado por um a cada cinco jovens entre 18 e 24 anos.
Outro estudo recente, do instituto de pesquisas de mercado Ipec, indica que cerca de dois milhões de brasileiros adultos utilizam cigarros eletrônicos.